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É sabido que durante a infância, o corpo, mente e espírito possuem uma maior sensibilidade em aspectos gerais.
Seria devido à esta característica, que em muitos casos os
portais sobrenaturais se abrem com maior facilidade, permitindo que estranhas criaturas entrem em nosso mundo provocando estranhos fenômenos, os quais são presenciados por inúmeras crianças?"
O Relato a seguir é sobre alguns desses bizarros acontecimentos, os quais são relatados por inúmeras crianças!
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Os acontecimentos que serão relatados a seguir aconteceram na minha infância, e ficaram marcados em minha memória!
Tinha uns 7 ou 8 anos, quando brincava com minha irmã 3 anos mais nova e minha prima, na época uma adolescente de 14 anos de idade na minha antiga casa, em Santarem, estado do Pará.
A casa era de madeira, em frente a uma das avenidas principais da cidade.
Era uma tarde de chuva, e nós três estávamos sós em casa, com minha mãe dormindo no quarto ao lado.
Pulávamos em cima da cama, brincando e nos divertindo muito, até que minha prima desceu da cama para apagar a luz do quarto.
Ao descer, ela disse ter pisado em algo parecido com um casco de pata de cavalo, sendo que ela apagou a luz e voltou correndo para a cama, estando fria de medo e toda arrepiada.
Então nos cobriu com um lençol um pouco transparente.
Fiquei rindo dela, pois sempre fui um tanto cético.
Após isso, a sombra de uma mão passava por cima do lençol, correndo em nós três (minha irmã à esquerda, minha prima à direita e eu ao meio).
Ri mais alto ainda e pedi para minha prima parar de fazer aquele tipo de brincadeira, que não tinha graça.
Ela então mostrou as mãos e minha irmã mostrou as dela.
Ficamos os três arrepiados!!!!!!!!!!!
Logo, aquilo começa a puxar o braço esquerdo da minha irmã para baixo da cama.
Eu a seguro e aquilo cessa.
Depois, "AQUILO" puxa minha perna direita para baixo com força.
Suas mãos eram frias e úmidas, e o tato assemelhava-se à pata de um cachorro, mas era bem parecido com uma mão humana.
Minha prima disse ver "AQUILO" puxando minha perna para um local onde teria uma buraco com fogo dentro.
Após soltar minha perna, puxou o braço da minha prima com força e pôs na mão dela um chumaço de cabelo castanho e liso, igual o meu, na época.
Ela nos mostrou.
Ficamos estarrecidos, ainda cobertos, estávamos com muito medo.
Resolvemos deixar o chumaço de cabelo na cabeceira da cama.
Depois de alguns minutos, o chumaço de cabelo sumiu.
Com o barulho, minha mãe despertou e acendeu a luz do nosso quarto.
Ficamos um tempo sem falar o que havia acontecido, sendo que mais tarde nossa prima nos contou que "AQUILO" deixou um bilhete para ela dizendo que se eu e minha irmã continuássemos sendo rebeldes com nossos pais, ele voltaria.
Mas sei que essa história do bilhete é mentira, talvez ela tenha inventado para tentar tirar uma lição a partir do ocorrido.
O fato é que aé hoje fico imaginando o que seria aquilo que aconteceu naquela tarde.
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Outra coisa estranha que aconteceu comigo em minha infância, foi em uma manhã onde brincávamos na casa de minha avó.
Éramos todos primos, umas 4 crianças brincando de esconde-esconde.
Eu e minha prima fomos nos esconder ao lado do sofá, que ficava com as costas colada à parede.
OBS: O sofá estava com as costas coladas na parede!
De repente, uma mão, parecida com mão de palhaço com luva branca, saia por detrás do sofá abrindo e fechando, abrindo e fechando.
Não ficamos com medo, éramos crianças e pensávamos que era algum dos nossos tios brincando com a gente.
Chamamos nossos outros primos para ver aquilo.
Eles também viram, mas quando afastamos o sofá da parece para ver o que era aquilo...simplesmente DESAPARECEU!
Nunca esqueci daquilo.
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Na minha infância sempre costumava ter sonhos com um rapaz negro, de bigode fino, terno branco, dizendo ser o diabo e querendo me fazer mal.
Até hoje não sei porquê acontecia isso, mas Graças a Deus parou!
Nunca mais vi nada.
A última vez que vi coisas desse tipo, foi na cozinha da minha casa.
Era tempo de apagão na cidade, mais ou menos no ano de1998, por aí.
Estava na cozinha estudando a luz de velas, sozinho, quando levantei a cabeça e vi uma mulher com capa vermelha, cabelos negros curtos, pele branca e olhos avermelhados andando de frente e me olhando de lado.
Baixei a cabeça rápido, com medo e quando levantei de novo aquilo havia desaparecido.
Nunca esqueço daquilo também. Felizmente nunca deixei de viver muito bem minha infância, e não deixei essas visões tomarem conta da minha vida, seguindo em frente tranquilamente.
Ainda ando sozinho pela casa à noite, de boa. Tenho medo é dos vivos.
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Erick Coelho - Santarém - Pará - Brasil
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